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Há mais de 30 anos, Zulmira Maciel atua no ramo de tecidos e costura em Vacaria

01/08/2017 Empreendedorismo Carolina Padilha Alves Bruna Bueno

Foi na década de 1980 que Zulmira notou uma deficiência no setor de costura na cidade. Ao pensar em fazer seu vestido de casamento, percebeu que não havia nenhuma loja especializada em tecido ou roupas prontas para festas na região. Com isso, foi a Porto Alegre para a confecção de suas vestes.

Em 1986, a nossa empreendedora abriu a Lady Festas, estabelecimento direcionado para trajes de gala e festas sociais. Por estar localizada em uma cidade pequena, Zulmira optou pela exclusividade. “Quis evitar que as mulheres saíssem para os eventos e estivessem com o mesmo tecido ou modelo de vestido. Por isso, comecei ir a Porto Alegre e São Paulo e trazia poucos metros de cada pano, juntamente com alguns desenhos que os estilistas de lá desenhavam”, relembra.

Desde a primeira loja, a qual não tinha muito espaço físico, Zulmira cuidava com zelo da decoração e estética do lugar onde se instalava. Tanto o nome do empreendimento quanto o local, foram mudando com o passar do tempo. “As pessoas que passavam na calçada, pensavam que os meus produtos e serviços eram muito caros e achavam que eu produzia peças apenas para festividades. Por esse motivo, troquei o nome, mudei de lugar e ampliei o meu leque de possibilidades”, explica.

Para agregar valor ao seu trabalho, durante dez anos, Zulmira teve o estilista Beto Cadorin trabalhando com ela, desenhando peças exclusivas para as clientes. Com o passar dos anos e a concorrência aumentando, Zulmira, mais uma vez, foi precursora em atuar no setor de aluguéis para traje de festa.

“Existia muito tabu em relação ao uso de uma roupa que outra pessoa já havia vestido. Mas felizmente isso mudou e o aluguel virou sinônimo de praticidade e economia. Passei a alugar para noivas, debutantes, noivos, pajens e aias”, completa.

Ao se renovar e fugir das limitações, Zulmira abriu nos últimos anos um brechó no interior do estabelecimento, onde as clientes e pessoas que quiserem, podem levar roupas em boas condições para negociar. “O cantinho na pechincha, como eu costumo chamar, é bom para quem vende e para quem compra. Não temos muitos brechós na cidade, então achei que fosse interessante investir”, conclui Zulmira.

Hoje, o nome da loja é Mania Mulher. Apesar do nome feminino, o estabelecimento também atende o público masculino e infantil, tanto na confecção, quanto no aluguel e nas roupas do brechó.

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