Unidos pela profissão

Queli Correa e Odacir Miranda trabalham há mais de dez anos fazendo entregas por toda a cidade

01/07/2017 Especiais Carolina Padilha Alves Bruna Bueno

O trânsito de Vacaria foi o cenário no qual o casal se conheceu. Queli comprou sua primeira moto apenas para deslocamento quando tinha dezoito anos. Porém, ao pegar gosto por dirigir e notar a demanda do mercado, a nossa motorista resolveu sair do seu emprego na época e trabalhar apenas com entregas, além de tirar também a CNH das categorias B e D. Odacir já trabalhava como motoboy há mais tempo e apoiou a decisão de Queli. Hoje a dupla divide o expediente.

Atuando no mesmo setor desde que se conheceram, os companheiros adoram a profissão e não pretendem parar tão cedo, apesar das mudanças negativas que notam no tráfego. “O número de carros na cidade aumentou muito nos últimos tempos, ficando mais complicado para trabalhar devido à intolerância e  pressa dos condutores”, comenta Odacir.

As temperaturas baixas são um dos fatores que dificultam a vida de um motoboy e uma motogirl. Mesmo com roupas térmicas adequadas para o inverno, é um verdadeiro desafio conseguir cumprir os compromissos nos dias de muito frio. “Me lembro do inverno de 2013, quando nevou aqui em Vacaria. Estávamos usando luvas e as motos tinham proteção. Mesmo assim tivemos que ir para casa, pois não deu para continuar até o fim do dia”, relembra Queli.

Cada um com a sua moto, eles atendem restaurantes, farmácias e viajam para levar encomendas a outros municípios do estado. A “profissão perigo”, como é conhecida em cidades grandes, já trouxe ao casal alguns acidentes, quedas e machucados. Porém, os ossos do ofício valem a pena quando se ama o que faz.

 

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