Amor à primeira vista

O Chevrolet Chevette de 1976 é um carro Inegociável, porém o seu proprietário, o empresário vacariano do ramo do entretenimento e gastronomia Fernando Deluchi e sua companheira, Mariana Saraiva, não abrem mão de cumprirem suas tarefas diárias com o veículo

01/06/2013 Inegociáveis Rodrigo Bedin Vinícius Todeschini

Seja para o trabalho ou lazer, o casal é seguidamente flagrado rodando pelas ruas e rodovias da cidade em sua requintada versão Super Luxo. Uma das razões da atratividade do automóvel da montadora General Motors reside na sua pintura Vermelho Marajó.


“Eu queria um carro diferente, então ali estava tudo que desejava: uma cor rara, teto interno branco, frisos… Gosto de aproveitar ele para trabalhar e viajar, mas precisava ser um veículo que eu pudesse entrar com minha sobrinha e namorada, bater arranque e sair sem ficar preocupado em ficar empenhado e ao mesmo tempo ele é bom de dirigir. Acelera e freia bem. Não bate nada” – destaca Fernando.


Descoberto através de um site na internet e comprado diretamente do restaurador, o Chevette - que teve sua primeira versão lançada no Brasil em 1973 - é o resultado da paciência, perseverança e amor à arte de recuperar veículos fora de linha.


“O antigo proprietário e restaurador demorou quatro anos para reformar, até conseguir todos os frisos, tinta, forração interna e outros acessórios originais” – conta Deluchi.


Fernando está com o automóvel há aproximadamente três meses. Após fechar o negócio, fez questão, juntamente com sua namorada, de buscar o carro na cidade de Florianópolis, Santa Catarina. Para ele, que já trabalhou por mais de duas décadas como mecânico de carro - ofício que aprendeu quando ainda tinha apenas doze anos através das mãos do irmão Rafael - sua relação com o Chevette foi amor à primeira vista.


“Vi, gostei, comprei e dirigi o carro de Florianópolis até Vacaria. Foi uma das viagens que mais aproveitei. Na estrada, os motoristas de outros veículos faziam questão de observar e sinalizar aprovando a passagem do Chevette recém-adquirido. Quando parei no posto para abastecer, precisei dedicar bastante tempo explicando para os curiosos e admiradores os detalhes do veículo” – finaliza Fernando Deluchi.

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