Apego familiar

Rodrigo Rigon é proprietário de um Opala 1970, versão Luxo 2500, que comprou durante a pandemia, em 2020. O amor pelo modelo começou quando seu pai, Gilberto, ao fazer dezoito anos, ganhou de seu avô, Amadeu, um Opala do mesmo ano

01/02/2023 Inegociáveis Carolina Padilha Alves Penélope Fetzner

Rodrigo Rigon é proprietário de um Opala 1970, versão Luxo 2500, que comprou durante a pandemia, em 2020. O amor pelo modelo começou quando seu pai, Gilberto, ao fazer dezoito anos, ganhou de seu avô, Amadeu, um Opala do mesmo ano.

Muitas recordações boas foram passadas de geração em geração em torno desse clássico da Chevrolet, o que fez com que ele continuasse em busca desta relíquia. Até que, dois anos atrás, ele achou em Caxias do Sul o seu sonho de consumo.

“Encontramos ele em um anúncio de Facebook. Ao marcarmos a visita, chegamos lá e foi amor à primeira vista”, relembra Rodrigo.

O veículo é todo original, no qual foi trocado apenas bateria e pneus. O primeiro dono foi um médico, que acabou falecendo e sua filha o entregou para o segundo proprietário, que ficou pouco tempo com ele até parar nas mãos de Rigon.

“Temos informações de que o carro nunca pegou nem chuva. É realmente uma raridade encontrar um carro antigo sem nenhuma alteração e inteiro desta forma. Os outros que buscamos eram mexidos ou teríamos que refazer inteiro”, conta ele.

O Opala, que até o momento só participou do Retrô Sobre Rodas em Vacaria, ganhou placa preta ainda em Caxias, e por isso não foi transferido para nossa cidade, já que desta forma deveria ganhar a placa Mercosul.

O terceiro, e ao que tudo indica, último dono, explica que ele não é tão gastador quanto os mais novos, já que seu motor é o de quatro cilindros 2500, o que não o torna tão potente assim.

“Ele realmente é um carro de coleção, por isso saio apenas nos finais de semana com tempo bom para dar uma voltinha. Por isso, não sei informar com exatidão a média que ele faz, mas sei que não gasta um absurdo, não”.

O possante já recebeu uma oferta generosa de R$75 mil reais, a qual foi recusada na mesma hora, tanto por Rodrigo, quanto por seu pai. “Esse não tem venda”, afirmam ambos.

E como a paixão pelos antigos não acaba, depois do Opalão, a dupla já investiu em um Chevette 1976 que está em fase de restauração. E assim, a coleção vai aumentando!

REDES SOCIAIS

FACEBOOK INSTAGRAM
O conteúdo das ofertas é de responsabilidade exclusiva de seus anunciantes.