Em uma viagem no tempo, Fredi Feijó lembra com detalhes o dia três de agosto de 1981, o dia em que comprou seu Dodge Polara GL, novinho em folha
Quem nunca sonhou em retirar da concessionária um automóvel zero quilômetro e poder curtir por dias e dias aquele inconfundível cheirinho de carro novo. Se você já passou por essa “sortuda experiência” sabe bem que esse momento é, realmente, inesquecível.
Em uma viagem no tempo, Fredi Feijó lembra com detalhes o dia três de agosto de 1981, o dia em que comprou seu Dodge Polara GL, novinho em folha.
“Na época eu tinha um Dodge Polara branco, gostei muito do desempenho do carro. Por isso, quando lançaram o modelo novo, não pensei duas vezes, corri na concessionária comprar um novo”, lembra.
Os anos foram passando e o Dodginho, como é carinhosamente chamado, foi ficando. Embora tivesse adquirido outros veículos ao longo do tempo, Fredi optou por não vender seu “queridinho”.
“Nós rodamos muito com ele. Bom, perdi as contas de quantas viagens até a Camburiú o Dodge fez. Hoje ele já alcançou a marca de 200 mil quilômetros, está um pouco cansado. Mas, desde que o comprei, toda a família manteve um carinho muito grande por ele, acho que foi por isso que nunca pensei em vender”, conta.
Com propostas de negócio por onde passava, Fredi resolveu tirar o Dodge das ruas e mantê-lo preservado em sua garagem.
“Parei de sair com ele porque várias pessoas me paravam querendo comprar. Alguns deixavam cartões, números de telefone e até bilhetes no para-brisa com propostas. Uma vez me ofereceram um carro novo, de minha escolha, em troca do Dodge Polara. Mas é claro, a resposta foi não”, afirma.
Com todos os aspectos do carro originais, Fredi cuida do Dodginho como se ele fosse zero quilômetro. Mesmo sem o cheirinho de novo, os cuidados são exatamente os mesmos de quando ele foi retirado da concessionária e isso é facilmente comprovado pelo impecável brilho da pintura e o largo sorriso de Fredi ao apreciar o carro.