Bruna Stedile tinha apenas vinte e um anos quando arrumou as malas e partiu para a África do Sul, para ser voluntária em um programa de conservação de animais silvestres
A África é um país conhecido pelos safáris, savanas e passeios incríveis, em meio a uma natureza muito diferente da que conhecemos no Brasil. Leões, girafas, elefantes, entre tantos outros animais, são observados em seu habitat natural por turistas do mundo todo, e é por isso que Bruna escolheu esse destino.
“Sou apaixonada pela natureza, pela fauna silvestre e meio ambiente. Encontrei ali uma forma de aproximar-me mais intimamente com o ambiente selvagem. O programa que participei era voluntário e então fiquei hospedada num parque de conservação de leões, onde realizava atividades de atendimento aos turistas, alimentação e interação com os animais, manutenção de seus habitats e atividades de educação ambiental com os visitantes”, explica.
Durante um mês em terras africanas, Bruna revela que o que mais lhe chamou atenção em relação ao povo, é a receptividade e o sorriso no rosto, lembrando bastante a postura dos brasileiros. Também recorda-se da desvalorização da moeda corrente do país em relação ao Brasil em 2013, que foi quando ela esteve lá. O valor que é pago em um pequeno deslocamento de táxi em Porto Alegre, por exemplo, equivalia a um dia inteiro com um taxista na África do Sul, que também fazia o trabalho de guia nos pontos turísticos.
Quanto à culinária local, existem pratos um tanto quanto exóticos que a viajante teve a oportunidade de experimentar, como a carne de avestruz. Ao que diz respeito aos pontos turísticos, Bruna destaca o Museu do Apartheid, o parque de conservação de animais selvagens Lion & Safari Park, o tour em Pretória, Nelson Mandela Square e Monte Cassino, todos em Joanesburgo. “Outros passeios na África do Sul distantes de Joanesburgo que não tive oportunidade de conhecer, mas que gostaria muito de ter ido, é o Safari no Kruger Park e Cape Town”, comenta.
Por sua vivência em meio a natureza, a vacariana refletiu sobre o fato de no interior de nossa cidade e na região dos Campos de Cima da Serra em geral, existirem paisagens naturais extraordinárias, com fauna e flora características, possibilitando o desenvolvimento do ecoturismo, turismo rural e turismo de aventura. Ela entende que, dessa forma, poderia haver mais incentivo governamental, como modo de conservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Para Bruna, esse tempo fora proporcionou uma experiência incrível de autoconhecimento.
“Conheci outras realidades e agora reflito sobre a minha. Foi uma viagem que fiz completamente sozinha, o que causou um sentimento de independência e mais confiança em mim mesma”, finaliza.
