Este país Europeu é considerado uma das nações mais antigas e com inúmeras atrações turísticas, fazendo com que pessoas de todos os cantos do mundo o visitem. Vamos descobri-lo através dos olhos de uma conterrânea que morou lá e só trouxe boas recordações de sua viagem.
Em Setembro de 2016, Manuela Ferreira Bueno foi fazer um semestre de sua faculdade de Arquitetura e Urbanismo em Portugal. A facilidade de comunicação, a boa fama do país e a pouca diferença em relação ao custo de vida foram os fatores que influenciaram em sua escolha de destino.
Residindo na cidade de Vila Real, localizada na região Norte do país, Manuela aproveitou as estações do outono e inverno europeu, percebendo algumas características similares aos Campos de Cima da Serra. “Os dias tem manhãs e noites muito frias e as tardes ficavam com temperaturas mais amenas, muito parecidas com Vacaria. Gostaria de ter ficado mais tempo para ver como é o verão lá, mas fica para uma próxima oportunidade”, comenta.
Na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Manuela teve a possibilidade de entender como o seu curso é ministrado lá, além de conhecer estruturas arquitetônicas que antes só tinha visto pela televisão e nos livros.
A estudante aproveitou para conhecer melhor esse país colonizador. Os pontos turísticos que, segundo Manuela,não podem faltar nas visitas a Portugal são as cidades de Porto e a capital, Lisboa, esta ao Sul do país e a outra ao Norte.
“Indico também visitar as localidades que ficam entre elas: Aveiro, conhecida como a “pequena Veneza de Portugal” e Fátima, um lugar que transmite muita paz e tranquilidade, onde a visita é puramente religiosa”, sugere a estudante.
A culinária portuguesa traz o famoso bacalhau, o polvo grelhado, o caldo verde e o pastel de Belém, considerados pratos singulares e imperdíveis para os estrangeiros. Quanto ao povo, Manuela destaca que os portugueses são sérios, porém muito acolhedores, educados e religiosos. Além disso, mostraram-se descontentes com algumas especificidades de seu governo. “Lembro que alguns professores e colegas comentaram que o salário mínimo era muito baixo. Por esse motivo, havia grande quantidade de portugueses deixando o país para morar em nações mais desenvolvidas, como a Suíça, que apresenta melhores condições de vida e maior valorização do trabalho”, relembra.
Em relação às melhorias que Manuela gostaria que fossem importadas para a nossa cidade, ela aponta a segurança, a limpeza das ruas e a maneira como o povo de lá cuida de seu patrimônio. “Acredito que há muito que melhorar, mas isso envolve questões políticas e sociais, não só na administração, mas na educação de um modo geral”. A vacariense, apesar de ter sentido muita saudade de casa e da família, confessa que, se pudesse, estaria arrumando as malas para viajar novamente. Manu tem apenas lembranças boas de sua experiência e mantém contato com diversas pessoas que conheceu por lá.