Em fevereiro deste ano, a vacariana passou quinze dias em um dos países com a cultura mais vibrante do mundo, aproveitando ao máximo para viver e entender cada contraste encontrado. O ponto de partida e chegada do casal foi Bogotá, seguindo para Medellín, onde observaram uma cena cultural incrível, com museus, galerias, teatros e, claro, provando o famoso café colombiano, considerado o melhor do mundo, e que lá possui preços acessíveis.
Bárbara comenta que o estilo de vida na Colômbia tem várias semelhanças com o do Brasil, especialmente por também ser um país latino-americano, porém apresenta algumas diferenças marcantes, tanto culturais, quanto econômicas.
“Os colombianos são descontraídos, muito sociáveis e com uma forte ênfase na família e nos amigos, aspecto esse que achei bem semelhante ao nosso. No entanto, percebi que a cultura do "aqui e agora" prevalece por lá, o que resulta numa vida mais leve e tranquila, em contraste com o ritmo acelerado que vivemos, especialmente no trabalho”, conta.
Ao falar sobre a questão da segurança, a turista pode observar de perto os problemas sociais evidentes do país.
“Uma coisa que realmente me chamou a atenção e poderia servir de inspiração ao governo brasileiro, foi a forma como a Colômbia lidou com o narcotráfico e as guerrilhas armadas. Embora eles ainda enfrentem desafios de segurança, como furtos e roubos, especialmente contra turistas, há uma sensação de tranquilidade em comparação com os tempos mais sombrios, quando os cartéis dominavam. Em muitos aspectos, me senti mais segura lá do que em algumas partes do Brasil, o que me fez refletir sobre como conseguimos avançar na melhoria da segurança”, diz ela.
A Colômbia é repleta de atrações turísticas e, segundo Bárbara, é difícil escolher apenas um lugar para visitar em cada cidade. A escolha vai depender das preferências e do que se busca em uma viagem. Para ela, os pontos que mais marcaram foram:
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Em Bogotá: Museu do Ouro – a visita guiada é uma verdadeira viagem no tempo, onde a história da Colômbia é contada através das peças de ouro;
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Em Medellín: Plaza Botero e o Museu de Antioquia. A praça, localizada no centro da cidade, exibe enormes esculturas do famoso artista Fernando Botero, enquanto o museu, ao lado, abriga uma vasta coleção de arte contemporânea, além de obras do próprio Botero;
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Para quem se interessa pela história do narcotráfico no país, o Museu Casa de la Memoria é essencial. Ele conta, de forma tocante, as histórias de vidas perdidas durante os anos de domínio dos cartéis de drogas e das FARC;
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Em Cartagena: Cidade Murada - o centro histórico é cercado por muralhas antigas e edifícios coloniais bem preservados. Não deixe de visitar o Castelo de San Felipe de Barajas, uma das maiores e mais impressionantes fortalezas coloniais da América Latina;
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Em San Andrés: Ilha de Johnny Cay – a apenas 20 minutos de barco de San Andrés, ela é um paraíso com águas cristalinas, praias de areias brancas e palmeiras;
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Em Villa de Leyva: a dica é ficar próximo à Plaza Mayor, o coração da cidade colonial. Para visitar, o Museu Paleontológico é surpreendente, com fósseis de dinossauros e outros animais pré-históricos encontrados na região. O Monastério de Santo Ecce Homo também vale a visita, um lugar de beleza única.
Observações: O clima em Bogotá, Medellín e Villa de Leyva é fresco, até mesmo no verão, por isso a dica é sempre levar um agasalho. Em Cartagena e San Andrés, no entanto, o calor é intenso, mas nada que o mar cristalino não resolva. O custo da viagem é acessível, o que torna a experiência ainda mais atrativa. Os translados aéreos entre Bogotá, Medellín, Cartagena e San Andrés são rápidos e extremamente baratos, o que facilita muito a exploração de diferentes regiões.
Embora muitas pessoas vejam a Colômbia apenas através da ótica dos seriados sobre narcotráfico, o país vai muito além disso. Bárbara defende que o país é encantador, com um povo acolhedor, uma gastronomia deliciosa e paisagens de tirar o fôlego.
“Quem tiver a oportunidade de conhecer a Colômbia, não hesite! Cada experiência foi enriquecedora. A relação entre a nação e o narcotráfico é complexa e dramática, sem dúvida, e este fato impactou profundamente a política, a economia e a sociedade colombiana de modo geral. No entanto, essa relação dolorosa deixou marcas que, ainda hoje, são sentidas em várias regiões, mas, ao mesmo tempo, a Colômbia tem se esforçado para deixar esse capítulo sombrio para trás e seguir em frente”, finaliza ela.
