Em 19 de agosto de 1839, a Academia de Ciências da França fez o lançamento oficial do daguerreótipo, o primeiro processo fotográfico reconhecido publicamente e que pode ser comercializado. Por esse motivo, a data foi escolhida para dar destaque à fotografia e àqueles que trabalham com ela.
Andreza Fernandes se encantou pela arte de fotografar em 2018, tendo como mentor o já falecido Paulo Camargo, proprietário da Crystal Photos. Ao acompanhá-lo em eventos e ensaios, foi aprendendo tudo na prática.
“Quando o Paulinho nos deixou, neste mesmo ano, tive que assumir a sua agenda, que era muito extensa, e nunca mais parei. No decorrer do caminho fui fazendo cursos, me aprofundando, analisando as necessidades dos clientes e descobrindo qual era, para mim, a melhor área de atuação”, comenta ela.
Em sua pesquisa e experimentações, já atuou em diversas frentes que a fotografia permite, porém se encontrou na fotografia de família, que inicia com a gestante, registra o parto, faz o newborn, acompanhamento mensal, festa de um ano e todos os aniversários que vem a seguir.
“Eventos e ensaios são minha paixão. E como ninguém consegue trabalhar sozinho, conto com o auxílio do meu irmão, Willian Fernandes, para fazer as edições, outra parte importantíssima do processo”, explica.
A foto possibilita a todos reviver histórias, comemorações e momentos únicos, permitindo acessar novamente a mesma emoção sentida naquele dia tão memorável. E, mesmo os celulares de última geração possuindo ótimas câmeras, existem situações que ele não dará conta, principalmente quando falamos em resolução e ampliação para impressão, volume de imagens, congelamento de imagem em movimento, entre outros.
Esta profissão requer talento, olhar diferenciado e, claro, também enfrenta dificuldades.
“Ser fotógrafo é um estilo de vida, uma escolha, já que você abdica de momentos com a tua família, para registrar a família dos clientes. Deixa de ir em aniversários de quem ama, para fotografar aniversários alheios, entre tantas outras situações. Nossa agenda é reservada com antecedência e sempre para os finais de semana, então isso acarreta alguns obstáculos na vida pessoal. Outra questão que enfrentamos, além do investimento em equipamentos caríssimos, é o imediatismo que a vida acelerada, muito pautada nas redes sociais, nos traz. Notamos que, com o passar do tempo, criou-se uma exigência de fotos quase que instantâneas, que precisam ser postadas e mostradas o quanto antes. E sabemos que, em qualquer área, é dificultoso trabalhar sob pressão”, comenta Andreza.
Mas a verdade é uma só: tanto fotos guardadas no celular, quanto físicas, e feitas por alguém que entenda do melhor ângulo, luz, pose, faz com que todos aproveitem o momento e tenham lembranças valiosas para o resto da vida!
