Pick-up para pegar no batente

Há onze anos, Marcus Vinicius ganhou uma Fiorino 1993, edição limitada de caçamba reduzida, que, depois de servir ao seu propósito e trabalhar bastante com seu atual dono, hoje repousa na garagem e só sai para fazer a manutenção necessária

01/11/2022 Inegociáveis Carolina Padilha Alves Penélope Fetzner

De seus quase trinta anos de existência, a Fiorino 1993 está com Marcus Vinicius da Cunha Nunes há onze, a qual foi um presente muito especial dado por Arlindo Jacques Moura, seu sogro na época ,que, infelizmente, já faleceu.

O antigo dono tirou o veículo zero, em uma concessionária em Uruguaiana, trazendo-a para Vacaria em seguida. Em 2011, quando Marcus ganhou posse, já teve que colocá-la no serviço, pois naquele momento estava abrindo seu negócio, e precisava de um carro que fosse seu companheiro. E para isso, nada melhor do que um veículo utilitário, de cabine simples, com motor que não gasta tanto combustível e é conhecido por ser forte e resistente.

“Usei ela para trabalhar durante sete anos direto. Quando a peguei, estava com 123 mil km, e agora está completando quase os 180 mil km. Porém, assim que consegui adquirir outro carro, deixei ela descansando, e há quatro anos está sem ser usada. Tenho muito carinho por ela e prefiro saber que está quietinha na garagem, do que correndo risco na rua”, explica o proprietário.

A vermelhinha é uma edição que foi pouco fabricada, de caçamba reduzida, motor 1.5, a qual ainda tem seu manual e nota fiscal guardados no porta luva. Nunca foi batida e também não tem nenhuma alteração na lataria, apenas foi trocado o amortecedor, o para brisa frontal e teve um pequeno probleminha na regulagem do carburador, onde foi necessário trocar a agulha que injeta a gasolina.

Para deixá-la 100% perfeita, Marcus busca por peças específicas da Fiorino que foram desgastando com o tempo, mas nos conta que esta não é uma tarefa fácil.

“Eu já perdi as contas de quanto tempo passei na frente do computador, tentando achar peças para ela na internet. Quando encontro, é usado e caro. Um exemplo disto é o volante, que vou mandar reformar, já que encontrei apenas um original do modelo no Brasil todo, mas que estava em péssimas condições. O plástico da caçamba, da mesma forma, está sendo um sacrifício para encomendar”, comenta.

A Fiorino nunca participou de nenhum encontro de carros antigos, apesar de os organizadores pediram muito sua presença, já que nunca encontraram nenhuma parecida com ela nos eventos do setor.

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