Tesouro da costa oeste do Canadá

Guilherme de Lima Borges nos conta sobre seu intercâmbio estudantil em Vancouver, onde passou um mês aprofundando seus conhecimentos na língua inglesa. O ano era 2016, e por isso saiu do Brasil ainda menor de idade, completando lá seus dezoito anos, morando com uma família local e vivenciando a realidade do dia a dia dos canadenses

01/10/2024 Expedição Carolina Padilha Alves

Ao surgir a oportunidade de realizar um intercâmbio, Guilherme optou por este destino pela curiosidade de conhecê-lo, mas também pela duração do pacote de intercâmbio, que era de quatro semanas, encaixando com o período de férias no Brasil.

Lá chegando, residiu com uma família local em Coquitlam, região mais afastada do centro de Vancouver.

“A modalidade foi Homestay, onde os alunos ficam hospedados em casas de famílias reais, com direito a café da manhã e jantar. Na minha casa, além dos quatro membros da família, estavam morando outros onze estudantes, de sete nacionalidades diferentes. A rotina se baseava em estudar pela manhã e no período da tarde ficávamos livres para passear”, relembra ele.

O intercambista nos conta que, da homestay até a escola, levava em torno de meia hora, sendo que sua host mother (mãe de família) o levava de carro até a estação do Sky Train, uma espécie de metrô não subterrâneo, mas sim pelo alto, já que o trilho fica em pilares acima da altura das casas.

“Imagina ir para a escola todas as manhãs com a vista das montanhas de gelo no horizonte. Era sensacional”, revela.

Com temperatura máxima de nove graus celsius, Guilherme diz ter sentido frio apenas na rua, visto que todas as casas, veículos e estabelecimentos eram quentinhos e tinham estrutura para suportar as baixas temperaturas. “Queria que nossa Vacaria fosse preparada para o inverno daquela forma”, afirma.

Lá ele visitou alguns parques, como o Capilano Suspension Bridge, a Grouse Mountain e Whistler, montanha de gelo que fica na cidade de Whistler, em torno de duas horas de Vancouver, onde ocorrem os Jogos Olímpicos de Inverno.

“Nesse local vi muita neve e uma vila chiquérrima, repleta de lojas e restaurantes, além das opções de atividades, como esqui, patinação no gelo, ice tubing e até bungee jumping”, declara.  

Para Vancouver, o turista tem apenas elogios. Ele considerou a cidade um lugar maravilhoso para viver, extremamente seguro, sendo a população muito atenciosa, receptiva e amigável, apresentando uma culinária gostosa e saudável. “A sensação de pegar um café ou chocolate quente no Starbucks ou Tim Hortons (versão canadense), para levar a caminho do trabalho ou escola, é incrível. Me sentia em um filme”, diz ele.

O vacariano, que é advogado e professor de inglês na Inclass, recomenda a todos que tiverem a oportunidade de viajar e estudar fora do país, que assim o façam.

“A experiência é inesquecível e inigualável. Como um dos meus professores me disse: você se tornou um cidadão do mundo e nada tira isso de você”, finaliza.

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