Para quem não sabe, Viena é chamada de Cidade da Música, já que foi lar de compositores como Beethoven e Mozart, entre outros nomes conhecidos no mundo todo. Fora isso, Viena também é conhecida pela qualidade de vida excelente que oferece aos moradores.
“Resido aqui para estudar e desenvolver minha pesquisa, mas essa experiência vai muito além da vida acadêmica, é uma imersão cultural e social”, explica a estudante.
As diferenças com o Brasil são muitas, segundo Carol. O clima é bem mais frio e seco, com invernos longos e dias escuros. A organização política e os serviços públicos funcionam de forma eficiente, como o transporte público super pontual. Quanto à comida, ela conta que sente muita falta da culinária brasileira, mas que já se acostumou com os pratos típicos austríacos: schnitzel, käsekrainer e strudel.
“As pessoas são mais frias, distantes e reservadas no começo, sendo um pouco difícil fazer amigos. Porém, são muito corretas e prestativas, valorizando muito o silêncio, o espaço pessoal e o respeito às regras. A simpatia e a alegria dos austríacos não pode ser comparada com os brasileiros”, afirma.
Carol indica alguns pontos turísticos mais famosos da Áustria, para quem tiver a oportunidade de conhecer:
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Castelo de Schönbrunn e Hoffburg: construídos na época do império austro húngaro, estes locais foram utilizados para gravar a série A Imperatriz;
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MuseumsQuartier: oitava maior área cultural existente no mundo;
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Parques como Prater e Stadtpark;
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Fora da capital, a cidade de Hallstatt: local que parece ter saído de um conto de fadas;
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Montanhas Salzburg e Innsbruck;
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Região dos Lagos como Attersee.
Entre muitas qualidades já citadas, Viena impressiona também com a limpeza e segurança. Dentro desta perspectiva, a viajante reflete sobre possíveis investimentos em sua cidade natal, Vacaria, nas áreas de planejamento urbano, em transporte coletivo de qualidade, ciclovias e valorização dos espaços culturais.
“Sair do país transforma a gente. É um jeito de crescer, aprender a se virar, ver outras formas de viver. Nem sempre é fácil, mas é muito valioso. A gente volta mais forte, fazendo outra leitura sobre o mundo e sobre nós mesmos”, destaca.
Carol finaliza, falando que o que mais a marcou até o momento, foi a convivência com pessoas de diferentes lugares do mundo, o que a fez aprender a lidar com o diferente e a questionar hábitos que antes via como naturais.
“Também me encantei com o respeito ao coletivo, a organização e o valor dado à arte e história. Cada pequeno gesto do dia a dia acaba se tornando um aprendizado”, conclui.