Em meados dos anos 2000, João e Maurício, os irmãos mais velhos do quarteto, começaram a se interessar pelo violão, e a tocar nas antigas festas de garagem, para familiares e amigos. Mais tarde, Fernando e Fabrício seguiram pelo mesmo caminho, estudando os instrumentos em revistas que, na época, eram compradas nas bancas de jornais. Mais tarde, com a tecnologia à disposição, fizeram cursos com grandes músicos, como J.P. Oliveira, que hoje trabalha com a dupla Henrique e Juliano.
“É importante lembrar que, tanto nosso avô paterno como o materno, tocavam gaita de fole, gaita de boca e violão. Talvez essa nossa paixão esteja no sangue mesmo”, afirmam eles.
Os ensaios e reuniões da banda, há mais de uma década, são feitos na casa da mãe, dona Nair Vilante, que acompanha tudo de perto, orgulhosa dos filhos. “É a legítima mãe coruja. Já foi em alguns shows, mas quando não vai, pede vídeos e fica no Whatsapp perguntando como está a festa. Nosso pai, que morava em Santa Catarina, agora está conseguindo ficar mais perto da gente, e também adora nosso grupo”, comenta Fernando.
Como bons irmãos, é claro que acontecem brigas. Segundo eles, são quatro opiniões diferentes sobre o repertório, e por isso acontecem divergências, que são resolvidas democraticamente. Suas referências e inspirações são, entre muitos, Bruno e Marrone, Zezé di Camargo e Luciano, Marcos e Belutti, Milionário e José Rico.
“Apesar de seguirmos o sertanejo, curtimos demais Rock and Roll, e por isso, sempre fazemos versões de clássicos nas apresentações”, explicam eles.
Além dos que assinam Vilante, hoje a banda conta com Bruno Amaral na gaita e voz, Daniel Cainã na bateria e Diego Borges no baixo. Com esta formação, para 2025 o grupo tem planos de gravar músicas de composição própria, clipes e tirar do papel um projeto de show acústico, promovendo uma festa diferente, com músicas consagradas dentro do sertanejo.
Confirmando o fato da música estar no sangue da família, Mariana e Giovana, filhas de Maurício, cantam e já gravaram vídeos comprovando o talento. Todas as esposas e filhos acompanham os maridos e pais nos palcos, dando o apoio necessário para os shows continuarem por muito tempo.
“Queremos agradecer a todos que, de alguma maneira, contribuíram ao longo desses doze anos de Irmãos Vilante, desde os contratantes, nossas famílias, outros músicos que nos ajudaram a crescer musicalmente e, principalmente, ao público que nos prestigia”, finalizam.