Um carro para o Iraque

O Passat LSE 1987 de Túlio Vargas poderia estar girando por estradas iraquianas, mas veio parar em Vacaria

01/10/2016 Inegociáveis C20 Comunicação Tiago Sutil

O Passat LSE 1987 do empresário Túlio Borges de Vargas poderia ter seguido um destino diferente se não fosse um excedente da fabricação desse automóvel vir parar no Brasil. O modelo da Volkswagen foi produzido para abastecer o mercado iraquiano, tanto que o design interno do automóvel, com estofamento vermelho, não era tendência no Brasil. Mas o Passat “iraquiano” teve uma boa recepção do consumidor.

Túlio já é o quarto dono do clássico e se depender da paixão que sua esposa Andrea e filha Eduarda têm pelo automóvel, continuará, oficialmente, o carro da família. Desfazer-se dele é algo impensável. A relíquia da década de 80 é tão especial e rara que o segundo dono queria-o de volta, mas não teve jeito. O Passat tornou-se inegociável para o empresário.

Segundo Túlio, há em torno de 1900 unidades do estilo em terras brasileiras, por isso, o Passat tornou-se uma relíquia para a família Vargas.


Até a pintura do carro é mais forte em função das condições climáticas do oriente médio, explica Túlio.


O interior do veículo iraquiano de Túlio tem a cor vermelha e estofamento aveludado e já ganhou destaque e títulos nos encontros de carros antigos no quesito “interior mais conservado”. Em 2017 o Passat completará 30 anos e então, poderá apresentar a famigerada placa preta de colecionador de raridades, para o orgulho da família.

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